Tralha, não obrigada!

Animada com o “dia do Criador” soalheiro e quente que estava no Domingo - e que acabou por se prolongar nos dias seguintes- rumei até á praia. Objectivos: tirar este ar verde/amarelo de Inverno e arejar ideias.
Ora bem, praia implica leitura e portanto a minha primeira paragem foi no belo do quiosque. Esta foi, como diria a nossa amiga songa monga, uma experiência enriquecedora, porque me permitiu chegar a uma conclusão básica: recuso-me a comprar revistas portuguesas!
Cada revista que via trazia ou 1 saco/ mala/ tenda de campismo/ almofada/cadeira de praia/ boneca insuflável/ trem de cozinha/ serviço de pratos/faqueiro, etc, etc… Ou seja, uma data de tralha que não dá jeito nenhum, que só vai ocupar espaço e que mais cedo ou mais tarde acaba no caixote do lixo.
Eu só queria mesmo qualquer coisa para ler, não queria um calhamaço para levar para a praia e muito menos aumentar o meu “enxoval”. Já para nem falar que , para além do trabalhão que ia dar carregar tudo, o preço era escandaloso!
Portanto, a melhor opção: o belo do jornal desportivo (0,70 €) e jornal generalista (1,30).Metade do preço, menos de metade do custo e o dobro da utilidade e informação. Mas não há bela sem senão, fiquei com as lindas mãozinhas tipo carvão!