22 janeiro 2007

Descansa em paz...

A nossa relação estava a ficar muito desgastada, ele já dava provas de cansaço e falhava em alturas cruciais, mas mesmo assim dávamo-nos bem e fazíamos muita companhia um ao outro.
Era claro que mais cedo ou mais tarde isto ia acabar e ele me ia deixar, mas eu fui saboreando cada momento nestes muitos anos: os divertidos serões, as tardes preguiçosas de Domingo enroscada no sofá, as refeições animadas, as sessões de limpeza e engomadoria em conjunto. Éramos uma verdadeira equipa!
Este fim de semana, quando menos esperava, ele deixou-me… Vou ter saudades, mas há que seguir em frente!
Adeus…Televisor velhinho! Olá Worten!

19 janeiro 2007

(A)Oposto que gosto!

Ano novo, hábitos antigos…
Regressaram as nossas adoradas sessões “Lost”, desta vez boicotadas pela novela…OK, não volta a acontecer. Entre os cozinhados da Patricinha- cada vez mais um autêntico “mestre de culinária”- o tema central foi, uma vez mais, as relações, equivale isto a dizer, o tema foram gajos!!!!
Convenhamos que 4 raparigas juntas vão falar de quê: descida do barril de petróleo ?? OPA da PT? Referendo? Visita do PR à Índia? Os saldos deprimentes deste ano?...
A dada altura falávamos da velha máxima “os opostos atraem-se” e de como na realidade isso acontece… No meu caso, as grandes paixões e devaneios deram-se sempre com pessoas com gostos totalmente diferentes dos meus, desde política ao futebol, passando pela música e pelos hobbies. As “borboletas no estômago”, os nervos miudinhos e o aceleramento da minha batida cardíaca foram sempre provocados por pessoas muito especiais, mas que, analisando friamente, adoravam tudo aquilo que eu detestava. É engraçado quando ouço o típico comentário do “ah, esse é muito o teu género”, quando na verdade o meu género é totalmente diferente de mim, o meu género tem que dar luta, ser diferente, ser um autêntico desafio - pareço o patronato a falar - e gosta de tudo aquilo a que eu não acho piada…
Se a paixão/ amor consegue vencer e superar as diferenças e tornar as relações duradouras…Não sei, não sei mesmo, mas da minha experiência, embora as coisas nunca tenham resultado, adorei cada minuto!!
Ainda assim e sem certezas de que esta teoria dos opostos faz sentido, vou continuar à procura de alguém que odeie cor de rosa, morangos, Hello Kitty, futebol, praia, viagens, jantaradas, cinema, música e ver DVD’s no sofá num Domingo à tarde. Tenho a certeza que nos vamos dar lindamente!

12 janeiro 2007

Um post bem parvinho!

Após uma ida catastrófica ao shopping e ter que me andar a arrastar tipo Herr Flick pelos corredores da Multinacional, duas coisas animadoras a assinalar no dia de hoje,o primeiro é que a loja da Hello Kitty aqui perto está com promoções, o segundo é que fui assediada pelo homem do banco. Embora sem nenhuma relação aparente , estes dois fenómenos estão na verdade ligados tipo siameses, ou seja, ele é simpático para mim, eu sou simpática para ele, ele dá-me crédito ilimitado e se for preciso, rebenta mesmo com o cofre…Eu fico rica, podre de rica mesmo e tudo o que houver de Hello Kitty à vista virá parar às minhas mãos!!!!
AHHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAAHAHHAHAHAHA (Riso maquiavélico!!!)
Estou mesmo a precisard e ir de fim de semana...

Quem vai à guerra dá e leva!

Eu andava muito preocupada, muito mesmo…Os saldos já tinham começado há uma semana e eu ainda não tinha posto um pezinho no shopping e nem sequer tinha vontade de ir espreitar as pechinchas. Algo estava errado, muito errado!!
Preocupada com a minha sanidade mental decidi rumar ao shopping após a jornada laboral…Antes não o tivesse feito!
Os saldos estão uma pobreza de meter dó, e cada vez mais se assemelham a um campo de batalha, com amontoados de roupa tipo trincheiras, vestidinhos farrapeiros com ar de avental, camisolas com defeito,muita roupinha saída do baú da avozinha de tanto borboto que já tem, tops look “quenga”, sapatos só em tamanho 35 ou 41 (eu calço um valente 39/40), roupa interior na versão soutien 40 copa D e cuecão da avó em tamanho XL. Uma lástima autêntica que me deixou o coração apertadinho!!
Aos artigos tipo feira podemos juntar o ar condicionado a 34º, o odor a sovaquinho no ar, as filas quilométricas na caixa e a falta de disponibilidade das empregadas que dizem sempre que só há o que está exposto (yeahhh, right!!). Cá entre nós, a única coisa realmente gira que eu vi foi um dos empregados na Pull & Bear!
Como se o cenário não fosse mau o suficiente, contraí uma grave lesão no shopping, que me vai afastar dos “relvados” durante os próximos tempos, já que o meu pé foi bater – e com bastante força- na porta do elevador. Nem se atrevam a perguntar como, mas o resultado foi um valente inchaço e uma nódoa negra gigantesca no meu pé esquerdo.
Antevejo um fim-de-semana de molho, de pé mergulhado em gelo…Não há voluntários para uma massagenzita, não?

05 janeiro 2007

Pseudo psicopata/serial killer


Ando ligeiramente preocupada com a minha possível tendência para crimes violentos. Não é que alguma vez tenha cometido algum- se exceptuarmos o afogamento brutal daquela aranha no lavatório ontem- mas a verdade é que tenho uma fixação por crimes, criminosos, psicologia do crime, etc…
Passei as minhas férias de Natal agarrada ao AXN a “papar” episódios do CSI, via uma média de3/ 4 episódios por dia, ando vidrada a ler a versão original (sim, sim, em inglês mesmo) do Dracula de Bram Stoker, adoro tudo quanto é documentários sobre serial killers e lembro-me até de, há uns anos atrás, coleccionar artigos -um pseudo clipping- do Jack the Ripper.
Já nem queria falar que pertinho do final do ano lá fui eu encher uma litrada de sangue para o Instituto Português do Sangue...
O mais engraçado é que no meio desta febre sanguinária, não consigo cortar carne, não consigo entrar em talhos, nem comer carne mal passada - eu sou aquela que desmaiou a comer rosbife- não posso ver operações na TV e fujo a sete pés daqueles rituais lá da aldeia, de matanças do porco, extermínio de galinhas e/ou perus - embora houvesse muita bela pirua que devia sumir da face da terra.
Enfim, sou uma mente complicada, se calhar na verdade sou um género de "conde de Patrácula", aquele bonequinho pato/pseudo Drácula tão pérfido e cruel que afinal tinha medo do escuro...