Ora aí está o lema dos nossos serviços públicos. Antes de avançar neste post, peço só para não dizerem nada disto à minha mãe, porque ela é funcionária pública e até se esfalfa a trabalhar…
O dia de hoje fez-me recuar a uma altura em que – inocentemente - andava em espiral de concursos públicos e ia a todos, era a “papa concursos”, obviamente que não papava nada porque, como toda a gente sabe os lugares já estavam previamente atribuídos. Dessa época de concursos para câmaras municipais lembro-me de ter de estudar qualquer coisa tipo os deveres e missão dos funcionários públicos e pensar “ora que fácil que vai ser decorar isto, é só pensar ao contrário do género, eles são antipáticos, pouco produtivos e pouco prestáveis: logo a simpatia, eficiência são alguns dos seus deveres…”
Hoje tive que entrar em contacto com o Ministério da Saúde, primeiro passaram-me ao departamento de informação, onde a “Dra não estava” e a funcionária que me atendeu era tudo menos informada e chutou para canto para a Direcção Geral de Saúde. Aí após 30 reencaminhamentos de chamada para pessoas que não faziam ideia do que eu estava a falar, levei com o habitual “pois, terá que fazer esse pedido por escrito ao Sr. Director… Por mail? Não, minha senhora, por fax ou por carta porque nós não nos entendemos muito bem com o mail e já se sabe…Essas coisas não são muito certas…Ai, a morada?...Espere só um bocadinho que eu vou ver aos envelopes…”
Menos mal, após horas de esforço até me atenderam e , na realidade considero-me uma sortuda, liguei num dia que não estavam de greve!!
O dia de hoje fez-me recuar a uma altura em que – inocentemente - andava em espiral de concursos públicos e ia a todos, era a “papa concursos”, obviamente que não papava nada porque, como toda a gente sabe os lugares já estavam previamente atribuídos. Dessa época de concursos para câmaras municipais lembro-me de ter de estudar qualquer coisa tipo os deveres e missão dos funcionários públicos e pensar “ora que fácil que vai ser decorar isto, é só pensar ao contrário do género, eles são antipáticos, pouco produtivos e pouco prestáveis: logo a simpatia, eficiência são alguns dos seus deveres…”
Hoje tive que entrar em contacto com o Ministério da Saúde, primeiro passaram-me ao departamento de informação, onde a “Dra não estava” e a funcionária que me atendeu era tudo menos informada e chutou para canto para a Direcção Geral de Saúde. Aí após 30 reencaminhamentos de chamada para pessoas que não faziam ideia do que eu estava a falar, levei com o habitual “pois, terá que fazer esse pedido por escrito ao Sr. Director… Por mail? Não, minha senhora, por fax ou por carta porque nós não nos entendemos muito bem com o mail e já se sabe…Essas coisas não são muito certas…Ai, a morada?...Espere só um bocadinho que eu vou ver aos envelopes…”
Menos mal, após horas de esforço até me atenderam e , na realidade considero-me uma sortuda, liguei num dia que não estavam de greve!!
Nota: estou preparada para sofrer represálias, como da vez em que "casquei" nos professores.
4 comentários:
Não, hoje não te "casco", hoje levas um sorriso :-)
bjo de boa semana
Infelizmente é mesmo verdade. Mas pensando bem, o que é que realmente funciona neste país?
"....à minha mãe, porque ela é funcionária pública e até se esfalfa a trabalhar…"
loooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool
Já me ocorreram situações do género da que descreves em bancos, seguradoras, empresas de telecomunicações e em várias lojas de comércio.
A incompetência e a desorganização não são exclusivo do funcionalismo público.
E para que se saiba: não sou funcionário público.
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