Bom e barato não há?

Como é do conhecimento geral, pelo menos de quem me conhece bem, eu adoro uma bela refeição, adoro o belo do jantarinho com amigas/amigos ou com alguém mais especial - situação menos usual desde a invenção da roda - bom vinho, bom ambiente…O problema é que gostos aparentemente simples saem bem caros!!
Enfim, acho que quase toda a gente gosta de sair e comer bem, e quando digo comer bem não significa “embuchar” até cair, como naquela historinha em que a velhinha da casa de chocolate quer comer os miúdos e não pára de lhes dar comida.
Este fim-de-semana, após horas de indecisão e recusas consecutivas de restaurantes cheios, acabei por ir parar com a minha amiga a um restaurante supostamente muito bom e que, supostamente era relativamente "em conta"…
Lá em conta era ele, mas em conta grande, gigantesca, astronómica…Começámos com as belas das gambas e depois seguimos para o suculento bife do lombo, sempre acompanhadas dumas fantásticas morangoskas. Ainda bem que consumimos alcóol, porque só anestesiadas para aguentarmos o choque da conta. Ficámos tão incrédulas que a minha amiga fez a bela cena de pedir a calculadora para confirmar o valor fatídico.
Tudo que disser será pouco para descrever as nossas caras de miseráveis, de “póbri”, o nosso ar de quem levou um valente soco no estômago...
"Gostaram?"..."Ah e tal, gostámos , mas foi um bocadito carote", disse na maior das latas a minha amiga...E em boa hora o fez, porque não só ganhámos direito a umas bebidas de consolação e uma bolachinha de canela, como também a promessa de pagarmos menos da próxima vez..."É só dizerem que foram as meninas que acharam a conta muito carota