No dia das floristas e das lojas de presentinhos género “Funny Bunny”, resolvo repescar os melhores engates/abordagens de que já fui “vítima”. Sim, vítima, porque são verdadeiros atentados…
O perestroiko bomba
Bomba não por ser uma brasa, mas por trabalhar na bomba onde eu abastecia. Para além de quase atropelar os colegas para ser ele a pôr gasolina no meu carro, punha-me pontos a mais no cartão e um belo dia tomou coragem e convidou-me para tomar café…
Só voltei à bomba após uma visitinha do SEF!
O bom ucraniano (em vez de samaritano)
Ia eu alegremente no comboio da linha de Sintra, bem, muito alegremente não ia, porque, como sempre, ia agarradinha à mala e de olhos bem atentos a possíveis amigos do alheio. Bem, lá ia eu quando um perestroiko se sentou ao meu lado e começou a meter conversa, a dizer que era ucraniano, mas não era mafioso nem bandido como nós os rotulávamos. Algures na conversa, disse o quanto admirava os ucranianos por virem para cá ajudar a erguer este País- não, não fiz estas declarações sob pressão de sofrer represálias- e comecei a levar com a conversa de “eu estar sozinho, eu precisar de companhia…”, que se alastrou a um convite para café. Saí na paragem a seguir e esperei pelo próximo comboio.
O “pintor”
A melhor abordagem de sempre…O maior cromo do liceu, um mix de John Secada* com Cantona e Rambo todo de ganga…
Um belo dia abordou-me e disse que precisava de falar a sério comigo porque “estava a pintar um clima entre nós”, nessa mesma conversa convidou-me para a matiné (!!!) da Day After (talvez uma das discotecas mais manhosas que conheço), que ficava apenas em Viseu, a mais de 40 kms da terrinha… Ora bem, tirando que na altura ninguém tinha a carta, a hipótese era…Ir na Famel dele!!!! E eu recusei…
Hélau pórtugale garle
Ele era grego, mas de Deus grego não tinha nada, era uma espécia de John Secada (again) grego. Rondava a cantina todos os dias, ou melhor, o “meal service”- como nós glamorosamente lhe chamávamos- onde o almoço mais comum era batatas com massa ou batatas com batatas.
Ele tinha nome, mas fazia questão de dizer “call me Bob, it’s my international name”…Ok, alguém tem nome internacional???
O Bob não sabia o nome de mais nenhuma Erasmus, mas sabia o meu, roçava sempre o tabuleiro no meu e piscava o olho com um sorriso guloso… Um belo dia convidou-me para uma festa em casa dele e eu disse que não…Podia ter sido o princípio duma bela amizade, podia neste momento estar a comer souvlaki na varanda a ver o pôr do sol na Acrópole, mas como sempre snobei um partidaço…
*Nota: o John Secada personifica a tipologia de azeiteiro para mim
O perestroiko bomba
Bomba não por ser uma brasa, mas por trabalhar na bomba onde eu abastecia. Para além de quase atropelar os colegas para ser ele a pôr gasolina no meu carro, punha-me pontos a mais no cartão e um belo dia tomou coragem e convidou-me para tomar café…
Só voltei à bomba após uma visitinha do SEF!
O bom ucraniano (em vez de samaritano)
Ia eu alegremente no comboio da linha de Sintra, bem, muito alegremente não ia, porque, como sempre, ia agarradinha à mala e de olhos bem atentos a possíveis amigos do alheio. Bem, lá ia eu quando um perestroiko se sentou ao meu lado e começou a meter conversa, a dizer que era ucraniano, mas não era mafioso nem bandido como nós os rotulávamos. Algures na conversa, disse o quanto admirava os ucranianos por virem para cá ajudar a erguer este País- não, não fiz estas declarações sob pressão de sofrer represálias- e comecei a levar com a conversa de “eu estar sozinho, eu precisar de companhia…”, que se alastrou a um convite para café. Saí na paragem a seguir e esperei pelo próximo comboio.
O “pintor”
A melhor abordagem de sempre…O maior cromo do liceu, um mix de John Secada* com Cantona e Rambo todo de ganga…
Um belo dia abordou-me e disse que precisava de falar a sério comigo porque “estava a pintar um clima entre nós”, nessa mesma conversa convidou-me para a matiné (!!!) da Day After (talvez uma das discotecas mais manhosas que conheço), que ficava apenas em Viseu, a mais de 40 kms da terrinha… Ora bem, tirando que na altura ninguém tinha a carta, a hipótese era…Ir na Famel dele!!!! E eu recusei…
Hélau pórtugale garle
Ele era grego, mas de Deus grego não tinha nada, era uma espécia de John Secada (again) grego. Rondava a cantina todos os dias, ou melhor, o “meal service”- como nós glamorosamente lhe chamávamos- onde o almoço mais comum era batatas com massa ou batatas com batatas.
Ele tinha nome, mas fazia questão de dizer “call me Bob, it’s my international name”…Ok, alguém tem nome internacional???
O Bob não sabia o nome de mais nenhuma Erasmus, mas sabia o meu, roçava sempre o tabuleiro no meu e piscava o olho com um sorriso guloso… Um belo dia convidou-me para uma festa em casa dele e eu disse que não…Podia ter sido o princípio duma bela amizade, podia neste momento estar a comer souvlaki na varanda a ver o pôr do sol na Acrópole, mas como sempre snobei um partidaço…
*Nota: o John Secada personifica a tipologia de azeiteiro para mim
16 comentários:
olá! seu texto é bem legal de ler. se puder passe no meu blog, é de poesia! valeu!
BEMMMMMM, desta vez sinto-me no DEVER de intervir:
Olha lá, tu desculpa, mas n te eskeceste de mencionar os teus engates no estrangeiro com frases ditas na lingua deles???? Sim devias falar nisso tb! Ups, isto nao era p dizer!
Já agora e como nao podia deixar de ser, hoje dia 14 de Fevereiro só tenho uma coisa p te dizer: Come on look at me!!! I'm full of love!!! ihihihiihihih
Ukranian ser gente boa, menina Adélie. Não dever fugir de nós...samos muto unestus e meigus. Gustava de tomar um káfe cutigo. Pareces rápáriga boa.
Alexander como vais pagar café?
Vejam a diferença, passem pelo " post " mais abaixo, o do homem do banco, simpático que assediou a nossa blogista. Com o ucraniano, credo é fugir deles como o diabo da cruz, mas para o gajo do banco, que coitado, o cofre também não é dele, já estavas prontinha, para beber café, almoçar, jantar e quem sabe tomar o pequeno almoço.
Verdade?
Caro anónimo,
Mentira!
O sr do banco continua a assediar-me, mas não me convidou para nada e mesmo que o fizesse, não faz muito o meu género.
Na verdade eu até sou mais adepta do protocolo multicultural...
Alexander,
Para mostrar a minha boa vontade, venha de lá esse date...Em que andaime é que nos encontramos?
Adélie ter mutos precuncetos...os ukranians nao estar todus en andaimes. Nós ter cursus de fakuldade e ser inteligênts. Claru que Alexander ter dinheiru pra káfe. Ser pôbre mas subrevivere. Nao guzare com a disgrassa.
Adélie
Alguem estár a usare meu nome.
Disculpa, nao sere eu.
Mas afinal quantos alexander é que há?
A família deve ser numerosa
Nao. Eu é que sere o Alexander!!!
Pas
Belo post este... Lembras-te daquela vez que fomos à Flash de Quiaios? Recordo-me que um bronco - havia lá poucos nessa noite... - mal entrou na discoteca, apanhou-te de costas e tocou-te no ombro. Quando te viraste começou a apontar para um colega, também ele muito jeitoso, a acusá-lo de ser ele que te havia tocado...
Dessa vez, reagiste muito mal, quase bateste neles! Sabes lá se não estava ali aquele que tu tanto procuras... Com uma abordagem tão atrevida e ao mesmo tempo tímida...
Entre o homem da Famel e o ucraniano, venha o ucraniano, mal por mal, pelo menos não deve conhecer a expressão "PINTOU UM CLIMA ENTRE NÓS"!
Maltdito Dia nos Namorados! Por causa dele, não pude ir à bola ver o meu GLORIOSO :(
Bjs
Oh Player, se a tua "minina" lê este post, ai ai...
Dia dos namorados só há um por ano (plo menos aquele que é comercial a 500%) e ver o teu clubezeco vais todas as semanas...
Beijos da lagartinha :) Sabes quem é? Hihihihih
O pas,
Essa mítica festa da espuma...Os gajos todos de camisola interior de alças e fiozinho de ouro! Já não me lembrava dessa cena...
Houve também uma vez um tipo que me puxou a perna na discoteca qd eu ia a subir as escadas...Partir uma perna a uma rapariga,olha que abordagem gira!!
Úipe ùiu... É preciso dizer mais alguma coisa??
Tirando o facto de que a Solemio vai passar a ser a nossa 2ª casa ;))
Enviar um comentário