Sexo e a (pequena) cidade

Hoje a cena repete-se…Recriação do “Sexo e a Cidade” em versão menos cosmopolita- estamos a falar de Lisboa que é praticamente uma aldeia ao lado de NY- menos glamorosa, mais baratucha, mas nem por isso menos interessante.
Já lá vão umas semanitas desde o último meeting e talvez por isso a curiosidade esteja ao rubro. Há muitas novidades, ainda que isso não queira dizer que os personagens sejam novos, vamos lá ver…
Como sempre, eu limito-me aos meus casos de reincidência, que me fazem sempre sentir como aqueles junkies com imensa força de vontade de largar as drogas, mas nunca conseguem!
A última vez que estivemos juntas, houve um episódio de quase intoxicação vinícola porque 3 otárias deram cabo de quase 1 garrafa de vinho num ápice…Até aí tudo bem, não fosse chegar o 4º elemento, provar o vinho e verificar que estava perfeitamente intragável e que muito provavelmente se o continuássemos a ingerir teríamos um dia seguinte passado na sua totalidade no WC. O vinho estava estragado, mas nenhuma se apercebeu…Chato foi tentar convencer o empregado que o vinho estava estragado, após termos literalmente absorvido quase meia garrafa tipo esponjas.
“Olhe desculpe, mas só esta nossa amiga é que percebe de vinhos e sabe dizer se presta ou não…” gerou um olhar assassino que virou olhar “vou transformar-vos em caril”- estávamos no local habitual, o indiano- quando a segunda garrafa veio e também estava estragada.
Quanto à agenda para o jantar, temas em possível discussão:
-efeitos dos recentes furacões e fenómenos naturais na interacção entre sexos;
-gripe das aves? Será que o pânico da pandemia nos vai pôr a fazer aquelas coisas que só equacionamos quando achamos que o Mundo acaba no dia a seguir?
-influência da recente pluviosidade e arrefecimento na dinâmica inter-social;

Dito de uma forma simples, vamos passar a noite a falar de gajos!