O ataque dos clones

Este é o título do filme do dia e o tema desta crónica.

O argumento é simples, um campeonato de surf na Praia Grande, povoado por clones loiros leite - creme (devido às manchas negras por cima) torradíssimos que observam as ondas, mandam umas larachas quando passa uma miúda gira, ou aliás, basta ser miúda, nem que pareça um fruto de Chernobyl. Os actores em questão usam uma linguagem simples, para não dizer primária, com repetidas inserções da palavra “puto” e “ya”.
Quanto ao guarda - roupa desta produção, a simplicidade e uniformidade são as palavras de ordem: o mínimo indispensável, sendo exigido o calçãozinho às flores, o colarzinho, a pulseira no pé e o chinelito.
A verdade é que assistir a este filme faz-nos sentir numa sala de espelhos, que vemos sempre o mesmo bonequinho – esta palavra faz-me sempre lembrar o Chuckie- reflectido para onde quer que olhemos!

Tenham medo, muito medo!

Eu ao volante...Perigo constante!

Hoje vou partilhar uma preocupação que tem preenchido os meus dias... As minhas habilidades ao volante!
Cada vez mais acho que estou a ficar igual ao meu pai a conduzir- acho até que já expressei este drama com alguns amigos- o que não é necessariamente positivo, se tivermos em consideração que a condução dele é muito à Formula 1, com muita "vitesse" e sempre pé na tábua...
A verdade é que já algumas pessoas manifestaram medo de andar ao meu lado, o que me vai tornar um cowboy solitário do asfalto... Foi o que se verificou na semana passada na minha incursão ao Porto , onde o meu bólide- não sei como- chegou à bela conta dos 180 e não se desfez em mil pedacinhos.
Hoje porém, entrei noutro capítulo, o das manobras "dangerosas"! Em pleno coração de Lisboa, atrasada para uma reunião e totalmente perdida em ruas de sentido único onde não se consegue fazer inversão de marcha, passei 4 semáforos vermelhos , pisei uma zebra e virei numa rua de sentido proibido...Tudo em menos de 10 minutos!
Há algum grupo de aconselhamento para delinquentes como eu?

Nota: O uso de expressões "afrancesadas" não é pura coincidência...Está ligado a esses ases do volante que povoam o nosso País nesta época do ano.

Talvez deva considerar ser vegetariana...

Já por diversas vezes abordei no cantinho os meus dramas domésticos, sendo sem dúvida o pior deles todos a difícil arte de engomar, cujos trâmites ainda não domino e cujas marcas estão bem visíveis no meu corpo em 3 belas cicatrizes no braço e na barriga.
O drama, o flagelo que abordo hoje é a dificuldade em escolher e comprar carne. Começamos pelo facto de que, mal entro num talho tenho imensos vómitos e não aguento o cheiro, o sangue, os fígados em exibição e os aventais todos manchados. Ai credo, até já estou com náuseas. Portanto e face a esta dificuldade, opto sempre por ir ao supermercado à secção da carne limpa, ou seja, já cortada, embalada sem chacina e banho de sangue.
O pior mesmo é que as coisas se complicam quando chego lá, como aconteceu há uns dias atrás, e me deparo com uns bifes cheios daquelas filas grossas de gordura…Sim, porque eu sou tipo o puto do anúncio: “bahhh, tem espinhas, iáaca tem gordura”, o que equivale a dizer que sou uma esquisitinha e que nesse campo agradeço a invenção do pão de forma sem côdea, já que antes eu nunca, mas nunca a comia reduzindo a fatia a 2 cm2.
Basicamente, vi uns bifes muito ranhosos, chamei o empregado pela campainha e disse que queria uns bifes bonitos e sem gordura… ele olhou para mim com cara de alien e questionou-me sobre que parte do bicho eu gostaria…”olhe, não sei, eu não percebo nada da anatomia, muito menos de vaca…Escolha aí uns saborosos…”. Pois, como se ele já os tivesse provado, enfim…
Só sei dizer que me senti um bocadinho como quando me decido armar em esperta e dou uma de mulher independente e modernaça e vou ali à loja de contruções e bricolage e vejo 500 tipos de parafusos, portas, puxadores, etc…

Tudo o que é bom acaba...

As férias estão mesmo a acabar, são mesmo os últimos cartuchos, as últimas horas de boa vidinha que durou 15 dias. Não querendo o risco de parecer uam aluna da 4ª classe que tem que escrever a composição sobre as suas férias, é impossível não falar um pouco sobre o que foram os últimos dias…
Pelo meio muitas aventuras, especialmente com uma fantástica ida ao Sudoeste com a pareceira da brigada dos castigos. Já morro de saudades das farturas quentinhas, as, a Tenda Positive Vibe, o freak show ambulante no recinto, os amendoins, sentar-me descalça na relva …Enfim, uma série de coisas boas sempre com um belo sonzinho de banda sonora. Já para nem falar na bela da casinha junto da praia onde todos os dias trabalhávamos arduamente para mudarmos de nacionalidade…Para “monhês”…Aventuras detalhadas em http://www.saposxoroseaftereights.blogspot.com/, mas deixo umas fotos da boa vida!
Estas férias serviram também para uma sessão “revival” com uma bela ida à Figueira, o meu destino de férias enquanto teenager e que só me traz boas recordações…Algo que se aplica mais do que nunca.
Quando menos esperamos somos surpreendidos e estas férias serviram para isso mesmo…Ser surpreendida, (re) descobrir sensações e emoções há muito adormecidas. Engraçado como, quando não procuramos acabamos por fazer magníficas descobertas que sempre estiveram tão pertinho de nós…Bem, estou de facto muito introspectiva!!! Apesar das férias estarem no fim e de regressar à Multinacional daqui a pouco mais de 24 horas, não me importo…Sei que cada minutinho destas férias foi aproveitado ao máximo e foi simplesmente inesquecível!!!